quarta-feira, 31 de agosto de 2011

subconsciente


Há dias em que acordamos com uma música na cabeça, como se durante o sono ela fizesse parte da banda sonora deste ou porque simplesmente é a primeira música que ouvimos ao acordar. Não me aconteceu nenhuma destas hipóteses, não adormeci na noite passada a ouvir Adele, nem tão pouco acordei com ela.
Ainda assim, o motivo que me levou a partilhar com vocês este post foi no sentido de não me sentir tão estranha e tão desconectada deste mundo, como às vezes me sinto. Adiante... No final do dia, comecei a cantar esta música e o que me deixou intrigada é que eu não a conheço assim tão bem e não a ouvi assim tantas vezes quanto isso, aliás era mais comum que eu começasse a cantar a tão célebre "someone like you" - que passa a vida a dar nas rádios -, mas não.
Durante uma fracção de minutos deixei apenas de a cantar, para também ouvir aquilo que estava a dizer e de alguma forma correspondia ao que o meu subconsciente estava a sentir. E parece que é quando não nos esforçamos para perceber o que estamos a sentir, que surgem sinais que nos mostram esses sentimentos até então desconhecidos.

"But I know I have a fickle heart and bitterness,
And a wandering eye, and a heaviness in my head,
But don't you remember?
Don't you remember?"

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