domingo, 27 de setembro de 2009

Hurt so bad

I Know You
Don't Know What
I'm Going Through
Standing Here
Looking At You


Let Me Tell Ya That It
Hurts So Bad
It Makes Me Feel So Sad
Oh It Hurts So Bad
To See You Again
Like Needles And Pins

People Say
You're Making Out Okay
He's In Love
Don't Get In There Way

Let Me Tell Ya That It
Hurts So Bad
It Makes Me Feel So Sad
You're Gonna Hurt So Bad
If You Walk Away

Why Can't You Stay
And Let Me
Make It Up To You
I'll Do Anything
You Want Me To

You Loved Me Before
Come Love Again
I Can't Let You Go
Back To Her
Please Don't Go
Please Don't Goooooo

It Makes Me Feel So Sad
It's Gonna Hurt So Bad
If You Walk Away

duas melodias do miocárdio #7




quarta-feira, 23 de setembro de 2009

desconheço o que fomos



E é em dias como o de hoje em que o tempo se transforma em cansaço.
Os meus olhos inchados e vermelhos ficaram pousados no parapeito da janela.

domingo, 20 de setembro de 2009

Fleuma




Sei que te é indiferente. Dizes não ter tempo, mas não tens tempo para mim.
O meu corpo não pára de percorrer o chão de madeira gélido, enquanto os meus pensamentos se perdem. Pensamentos que ganham formas como as nuvens em dias que cobrem o sol.
Sei que te é indiferente. Todas as palavras que te escrevo em pedaços de papéis, que se desfazem quando as minhas lágrimas caem. Mas dói. Dói ver-te a sorrir para novas flores. Magoa-me ver as tuas mãos cheias de pétalas. Pétalas que não são minhas e nem para mim.
Sei que te é indiferente. Veres-me bem ou mal. Um dia, disseste que íamos ser felizes para sempre e eu acreditei, como as crianças acreditam no Pai Natal. Esse dia acabou quando tu partiste e abriste os teus braços e, rapidamente, deixaste ser abraçado.
Sei que te é indiferente. Aqui, sem ti, não sei de mim, mas sei que sinto um barco vazio e inundado de mentiras.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

melodia do miocárdio #6



Hmmm

Adeus
Como você ama alguém
Que te machuca tanto
Com boas intenções
Foi somente o que ele teve
Mas como eu posso me desprender quando eu
Amei ele por tanto tempo e eu
Dei a ele tudo que podia
Talvez o amor seja um crime inútil
Abrindo mão do que parece ser sua vida inteira
O que deu errado com uma coisa que já foi tão boa?
Como acho as palavras pra dizer
Adeus
(acho as palavras pra dizer adeus)
Quando seu coração não tem coragem de dizer
Dizer adeus
(achar as palavras pra dizer adeus)
Eu sei que fui ingênua
Nunca soube onde isso ia chegar
E não estou tentando diminuir
O homem bom que ele é
Mas como eu posso me desprender quando eu
Amei ele por tanto tempo e eu
Dei a ele tudo que podia
Talvez o amor seja um crime inútil
Abrindo mão do que parece ser sua vida inteira
O que deu errado com uma coisa que já foi tão boa?
Esse é o fim?
Você tem certeza?
Como você saberia se nunca esteve aqui antes?
É tão dificil abrir mão
Quando esse é o único amor que já conheci

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

as cinzas do tempo que deixaste ir


Pedes tempo ao tempo. Tempo para que possas ser aquilo que dizes ser.
O tempo não fala com o tempo, e, no final tu deixaste de ser aquilo que dizias ser, porque perdeste tempo a ver o tempo passar.
O tempo cansou-se do tempo. E eu estou à espera da hora em que eu me canso, de vez.

sábado, 12 de setembro de 2009

Não há ninguém que possa apagar.

Ó gente ... olhem para o vosso umbigo, sim?

Há pessoas que me enervam profundamente. Se falam de mim nas costas, esqueçam que existo!
Hoje perdi a paciência.

A tentar descobrir o truque de magia em que se faz desaparecer pessoas. Se alguém souber avise-me, quero ser invisível...

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Outono, Inverno...estou à vossa espera


Meias de lã; pijamas de flanela; luvas com caretas; guarda-chuvas; canadianas; cachecóis; chuva; camisolas grossas; neve; pipocas; apanhar folhas secas; céu cinzento; vidros embaciados; bonecos-de-neve contigo (um dia havemos de fazer um); árvores despidas; fotografia; folhas secas; a melodia da chuva a cair nas telhas; lareira; aquecedores; o som ao pisar as folhas secas; os teus abraços; paragem; ver filmes contigo; manta; banhos de água a escaldar; o anoitecer mais cedo; telefonemas para ti; croissants de manteiga com fiambre, da pastelaria Estrela de Azurara; bolas de berlim; castanhas...

Quanto regressam?
Já estou, vestida com peças de Inverno, empoleirada na janela à vossa espera.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

a palavra amor redigida num extenso pano azul


Pegaste em mim e pousaste-me delicadamente sobre um assento, enquanto admiravas não só a minha alma como o meu exterior.

Murmuraste palavras bonitas ao meu ouvido; o teu bater do coração ouvia-se nas esquinas das paredes que nos rodeavam. Chegaste perto dos meus lábios e beijaste-me, beijaste-me com doçura, carinho, amor. Amor.
Quando demos conta, várias gotas caíam sobre nós e nós sorrimos, sorrimos de forma espontânea e não conseguimos parar de o fazer. E, foi nesse instante que, quando olhamos cá para baixo, avistamos a terra vista do céu, um linda horizonte... As minhas asas bateram e nós voamos.

Escrevi este texto sobre a terra molhada, entre o vai e vem das ondas e não se apagou.

ápice: 09.04.2008

sábado, 5 de setembro de 2009

A Sra. Uva Jasmim


Eu acreditava que os frutos, apesar do seu destino, eram felizes por poderem ser saboreados e deliciados por outras pessoas.
Um dia fui à Uvolândia e encontrei uma uva, a Sra. Uva Jasmim. Era uma uva diferente das outras, a sua cor era um roxo bordo e a sua pele já começava a ficar enrugada.
Ela estava sempre a dizer: "Sabes menina, não gosto de ser um fruto. Toda a gente só pensa em apreciar-nos e nunca chegam a falar connosco, sabes o porquê?"
Respondi: "Não sei, os humanos complicam, mas tens uma pele muito bonita."
A conversa continuou e o céu no planeta da Uvolândia era da cor da pele da Sra. Uva Jasmim, era o céu mais bonito que tinha visto, e, quando o observei foi o momento em que percebi a Sra. Uva Jasmim...

Há dias em que parte de nós se encolhe e passamos a ser um gomo de um cacho de uva, em que no fim o seu destino acabará por ser cortado para ser o alimento de alguém.
Os gomos dos chachos de uva, também, pensam e um dos seus devaneios é: "que boa recepção que tive neste planeta."

(...)

Hoje, sinto-me como um cachinho de uva, em que um dos meus devaneios é: "a fruta também se desilude, mesmo com aqueles que criam de nós."

conceito da palavra: desilusão

melodia do miocárdio #4



quarta-feira, 2 de setembro de 2009

ela morreu nos braços de quem amava

 
 

"Lembro-me da primeira vez em que a vi...
Estava vestida com um top branco e acho que estava com umas calças de ganga.
Ela estava na parte debaixo da rua... E eu pensei: bem, ela é mesmo bonita e jeitosa, muito bonita...E ela deu-me aquele sorriso, um bonito sorriso."

dito pelo rapaz que ela sempre amou
The O.C

terça-feira, 1 de setembro de 2009

pensamento de alguém #1

Pegas nos remos e entras no teu barco. Remas sem olhar para trás e segues em frente, como se nada do que tivesses vivido no passado tivesse algum significado.
Rapidamente chegas a outro porto e cruzas os teus olhos com os de outra pessoa. Num ápice esqueceste-te de tudo e ainda começaste uma nova vida à semelhança de devaneios que, por vezes, nos vêm à cabeça e deixamos de gostar de um objecto. Porém, aqui não são objectos, são muito mais, julgo eu ou então também me devo ter enganado.