quinta-feira, 28 de outubro de 2010

dezanove sopros, para o dia onze *

 (11.11.2009. Foram assim, os dezoito)

1. Porta-chaves, com um mini cooper;
2. Gorro; (que bonito que ele é ;p)
3. O livro "O Principezinho"; (Raquel, muito obrigada :] )
4. Carteira/ mochila; (;p tu sabes)
5. Um álbum; (as primeiras fotografias parte de mim, não é)
6. Ferreros Rocher (não te vais esquecer, pois não Pai?)
7. Cd dos Maresia autografado; (belas melodias :D)
8. Castanhas assadas, enroladas em papel de jornal; (só faltou o jornal x] )
9. Uma (ou mais) cartas escritas (para mim);
10. Camisola com carapuço; (00h do dia, foram os primeiros :] )
11. Um desenho; (apesar de tudo, o meu coração encolheu ao vê-lo *)
12. Écharp (colorida); (esta juntou-se a nº 17, um arco-íris ao pescoço)
13. Porta-chaves de borboleta; (Sara, nem acredito que acertaste mesmo em cheio ;] )
14. Casaco;
15. Um abraço Dele; (abraçaste-me de forma igualmente aconchegante)
16. Uma música (para mim);
17. Um arco-íris; (junta com a doze ;p)
18. Caixinha de surpresas (memórias, com pedaços de tudo); (A todos vós, Rodrigo; Mariana; Gustavo; Sara; Alfredo; Lara; Claúdia; Marta; Raquel ... muito obrigada por encherem uma caixinha com um pedaço de vocês :'D )
19. Neve;

domingo, 17 de outubro de 2010

a maresia de um minuto

Vou contar uma pequena história. Pequenina como eu. E uma história como aquelas que nos contam no nosso tempo de infância, quando nós ainda mal soletramos o nosso nome.

A melodia do mar ecoava contra as paredes vazias, enquanto uma menina de cabelos compridos estava sentada, de pernas à chinês, num banco em que a sua tonalidade era cores salpicadas. Ela encontrava-se de olhos fechados e o seu rosto era uma incógnita.
Num minuto: o seu rosto transmitia tranquilidade, assemelhando-se a um colibri. Um colibri que sorri cada vez que o vento bate contra o seu rosto; quando voa entre as nuvens e não tem medo de ver os km's que o separa Dele; quando pousa no ombro e é o colibri mais feliz por sentir o toque Dele.
Noutro: o seu rosto enrodilha-se e algumas lágrimas deixam-no húmido. O seu corpo começa a encolher-se tanto que a sua roupa parece que ganhou tecido. Muito tecido. E esse tecido esconde-a, no entanto não por completo devido aos retalhos descosidos da sua roupa.

Em dois minutos diferente a nossa vida torna-se no nosso oceano. Um oceano sereno e um oceano turbulento, tanto que consegue romper a serenidade. Contudo e o mais importante (talvez) é que o oceano possui uma característica: o vaivém, arrastando e levando muitos minutos consigo.
Ainda assim, o que nos é essencial e o que nos consegue encher o coração não se torna estranho ao nosso ser, independentemente do vaivém dos minutos do nosso oceano.