segunda-feira, 14 de junho de 2010


A beleza de cores encantadas,
caíram na tela, 
desenhando traços de um só sorriso
de dois corpos de aguarelas felizes.

domingo, 13 de junho de 2010

terça-feira, 8 de junho de 2010

A menina que tem um coração e que apenas nele, cabe só mais um


A balança está desequilibrada, não relativamente, mas por completo.
Nos últimos tempos, procuro sobreviver na medida em que as raízes vão floreando, a verdade é que são poucas as vezes que isso acontece e, eu preciso que isso aconteça um pouquinho mais para amanhã me conseguir levantar. Não levantar o ego, porque esse já foi cobrido com um monte de areia, areia velha. Mas levantar o corpo, que está envelhecido, que, quem sabe, precisa de uma bengala.
Preciso de ensinar ao meu coração que há mais horizontes belos, porque o paraíso que habita nele, talvez não exista já há muito tempo. Talvez se tenha tornado numa magia que só é reconhecida pelos olhos acastanhados dele.
O meu ser aprenderá a tornar-se num colibri forte, como são os heróis das histórias que se contam às crianças princesas.
Num mundo que já foi nosso - e ainda é - o meu coração, continua a palpitar por ti como no primeiro dia em que ele se deixou admirar pelos teus traços. Deixa-me continuar a sobreviver ao teu lado, sem arranhares o meu coração. No dia em que deixares de ver o pulsar dele ao olhares para a minha camisola, não te aproximes, pois não quero que voltes a cativa-lo, para depois te ires embora e deixa-lo no vazio do passado. Um passado que inicia sempre mais cedo para ti.