sexta-feira, 12 de agosto de 2011

não sei mais do-que-o-teu-nome


Eu não gosto muito de falar deste tipo de coisas, porque acho sempre que quanto mais falamos, mais importância estamos a dar. Neste caso, em específico, não é que eu não queira dar importância, mas acho que o melhor (para mim, para o meu coração) é não falar em voz alta. Logo, a única solução que me resta é escrever.
Nestes últimos dias, vi coisas que já algum tempo não via e apercebi-me do quanto nós mudamos, bem como o nosso pensamento/atitude.
Já me tinha esquecido daquela sensação de a minha vista se perder numa só pessoa, porque aquilo que observava estava a agrada-me, mas rapidamente senti vontade de perceber o que ia na cabeça da pessoa que prendeu o meu olhar. Porque eu já não sei como é que as coisas funcionam, nem quais são os sinais, visto que, deixei de ligar ao que quer que fosse por motivos intitulados como quebra-corações. Não quero dizer que agora ligue a esse tipo de coisas, mas neste caso esses conhecimentos seriam úteis. Eu admito (e quanto a isso não tenho qualquer problema): ele era bonito (coincidência ou não, por causa do post anterior, ele era moreno. mais uma vez, não era loiro.) e houve qualquer coisa nele que me cativou. Tive oportunidade, não sei se posso dizer que foi uma oportunidade, de voltar a estar com ele... E a sensação manteve-se, no entanto com muito menos impacto. Ainda assim, eu confesso aqui, que cada vez que olhava para ele, o olhar dele cruzava-se com o meu, o que me fez pensar: "não devo ser a única a ter esta atitude... afinal, para os olhares se cruzarem é preciso que ambos observem."
Foi a última vez que o vi e que estive com ele. Não sei se o voltarei a ver, muito menos se vamos estabelecer algum contacto futuro... E por tudo-isto-e-por-muito-mais é que não vale a pena, percebem-me? Ele pode nem sequer ter reparado em mim (como eu reparei) e eu nunca vou saber a opinião dele.
És bonito, não devo ser a primeira a dizer-te, nem serei a última. Mas tudo o que eu aqui disse, tu nunca irás saber... E eu nunca vou saber o que pensaste, nem se por breves segundos também me observaste.

2 comentários:

  1. É nestes momentos que acredito no destino e que dou valor a uma frase de uma amiga minha "se for ele, ele volta!"... e não há melhor maneira de nos mentalizarmos!!

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  2. agradeço todas as palavras querida seguidora :)

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