segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

eu não o disse


Tenho que dizer a alguém, porque se não o fizer durante os próximos cinco minutos acho que os meus pulmões vão ficar sem ar. Mas há qualquer coisa dentro de mim que me impede de o dizer, julgo que é o meu lado medroso, ainda assim apesar de ser medroso (mas não cobarde) é um lado válido. Diria um lado com bastante credibilidade.
Também qual é a consequência? É eu ficar a pensar que admiti sabe-se lá porquê? Oh, já enfrentei tanta coisa que isto será uma minoria comparando com essas monstruosidades. E mesmo estando quase prestes a deixar cair as letras da minha garganta, o meu pé direito tem uns largos passos que o separam do esquerdo.
 - Caramba Carolina, o que é que se está a passar contigo agora? Tinhas mesmo que te meter neste caminho? Não era preferível continuares sossegada agarrada aos teus pensamentos e tantas outras coisas?
- Era. Era e eu sei que era o mais correcto, mas que se dane. Sim, fazes-me bem e eu tenho saudades tuas.
Pronto, já o disse e agora vou esquecer que admiti. Resolvido.

sábado, 1 de janeiro de 2011

o olhar é capaz de nos roubar sorrisos idiotas.

Há uma parte de mim, aquela que entra pelo ecrã, que gostaria imenso de encontrar-se com o N. Para conversar, para não conversar, qualquer coisa. E ele era bem capaz de me conquistar, pelo menos a C. que entra pelo ecrã.
É bonito, e não há muito a discutir.