quarta-feira, 6 de abril de 2011

Love and other drugs



Jamie: sou um monte de tretas, está bem? Não, tenho consciência, de que sou. Porque, eu nunca me importei com ninguém ou com alguma coisa, em toda a minha vida. E a questão é que, toda a gente aceitou isso. Tipo “o Jamie é assim”. E depois tu… Jesus… Tu… Tu não me viste dessa maneira. Eu nunca conheci ninguém, que realmente acreditasse que eu, era suficiente. Até te conhecer. E depois tu também me fizeste acreditar nisso. E então, infelizmente, eu preciso de ti. E tu precisas de mim.
Maggie: Não, não preciso.
Jamie: Sim, precisas.
Maggie: Não, não preciso.
Jamie: Sim, precisas.
Maggie: Pára, pára de dizer isso.
Jamie: Tu precisas de alguém que tome conta de ti.
Maggie: Não, não preciso.
Jamie: Toda a gente precisa.
Maggie: Eu iria precisar mais de ti, do que tu de mim.
Jamie: Não faz mal.
Maggie: Sim faz! Não é justo. Tenho lugares para onde ir.
Jamie: Tu vais lá. Posso é ter de te carregar.
Maggie: Não te posso pedir, para fazeres isso.
Jamie: Não pediste. Vamos só dizer que num universo alternativo há um casal igual a nós. Só que, ela é saudável, e ele, é perfeito.  E a vida deles é acerca de quanto dinheiro vão gastar nas férias, ou quem é que está de mau humor nesse dia, ou se sentem culpados por terem uma empregada de limpeza. Não quero ser dessas pessoas. Eu quero “nós”… Tu… Isto.
Jamie: Costumava-me preocupar muito sobre quem iria ser quando crescesse, quanto dinheiro ia ganhar, se algum dia iria ser alguém importante. Às vezes, a coisa que mais queres, não acontece. E às vezes a coisa que nunca esperavas que acontecesse, acontece. Como desistir do meu emprego em Chicago e tudo o resto... decidir ficar e candidatar-me à faculdade de medicina. Eu não sei… conheces milhares de pessoas e nenhuma delas te toca a alma. E depois, um dia conheces uma pessoa e a tua vida está mudada para sempre.

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