O meu corpo não pára de percorrer o chão de madeira gélido, enquanto os meus pensamentos se perdem. Pensamentos que ganham formas como as nuvens em dias que cobrem o sol.
Sei que te é indiferente. Todas as palavras que te escrevo em pedaços de papéis, que se desfazem quando as minhas lágrimas caem. Mas dói. Dói ver-te a sorrir para novas flores. Magoa-me ver as tuas mãos cheias de pétalas. Pétalas que não são minhas e nem para mim.
Sei que te é indiferente. Veres-me bem ou mal. Um dia, disseste que íamos ser felizes para sempre e eu acreditei, como as crianças acreditam no Pai Natal. Esse dia acabou quando tu partiste e abriste os teus braços e, rapidamente, deixaste ser abraçado.
Sei que te é indiferente. Aqui, sem ti, não sei de mim, mas sei que sinto um barco vazio e inundado de mentiras.
És mais do que o que ele fazia de ti. Muito mais... e a diferença nota-se, mesmo estando longe.
ResponderEliminarFiquei surpreendida. Muito.. e Positivamente. Foi preciso vir para longe...
*as cartas estao guardadas...*
(penso que sabes quem sou. Tens e-mail e blog se quiseres responder...)