fotografia e moda

Há dias em que navego literalmente pelo mundo da Internet e descubro coisas que nem sei como é que lá cheguei, nem qual o seu propósito. São aquelas situações em que vemos um link, com um título que até nos interessa e clicamos e assim sucessivamente. Bem, tudo isto para vos mostrar umas fotografias que eu adorei, de uma actriz/modelo que toda a gente já ouviu falar (que inclusive nos últimos tempos, não pelos melhores motivos), Rita Pereira.

O que destaco neste click é o facto de só a modelo estar focada, ficando por detrás a paisagem de um dia cinzento desfocada. É interessante também o contraste do branco, delineando de uma forma perfeita a silhueta (que por acaso é bela e capaz de causar alguma inveja) da Rita.

Adoro fotografias de retrato! E esta para além disso, mostra o reflexo no piano, que por sinal é um dos meus instrumentos favoritos, levando-nos a viajar pelo mundo dos poemas.

É difícil conseguir escolher a minha preferida, mas talvez esta seja uma daquelas que eu colocaria nos três primeiros lugares, por vários motivos que ao olhar-se para a fotografia são óbvios.
O guarda-chuva veio dar um toque à fotografia, mais uma vez pela sua tonalidade; o vestido é lindo; a forma como ela tem colocado o rosto; etc etc. Ai... Também quero!!

BRUTAL, BRUTAL, BRUTAL! Está excelente, a expressão do rosto; as tonalidades (especialmente), que mostram cada pormenor do monumento; a posição do corpo da modelo; o reflexo do monumento na poça de água. Enfim, está per-fei-ta.

Logo que vi esta fotografia, fez-me lembrar uma bailarina, como quando abrimos uma caixinha de música e a esta começa a erguer-se colocando-se em pontas, para poder brilhar ao som de uma bela melodia.

Caracterizo-me com esta fotografia, não só porque mostra o meu lindo Inverno, mas também porque revejo-me nos momentos em que ando à deriva em busca de não sei o quê, nem o porquê. Mais uma vez, o preto e branco tornou o retrato ainda mais belo.

Palavras para quê? É basicamente o resumo de todos os meus comentários anteriores.

Confesso que ao ver todo este trabalho, tenho imensa vontade de ir para as ruas fotografar (gosto imenso), capturar olhares trocados; gargalhadas de momentos felizes; a pobreza; a melancolia; o andar à deriva; tudo, tudo. Mas também, deixar-me ser fotografada, e mostrar o meu interior através de expressões.