sábado, 9 de julho de 2011

estados de humor #2

Não sei ao certo em que dia é que tudo isto surgiu, e caracterizo como sendo "tudo", porque na verdade, pelo menos até agora, não sei qual a palavra que devo usar.
Julgo que começou, dentro dos termos da normalidade de uma amizade, ou seja, conversas sobre tudo o que se pode imaginar e até o que nunca imaginei. No início, não havia nada de estranho (e até hoje, acho que continua a não haver nada de estranho), era só mais um rapaz com quem eu ia estabelecendo contacto, que até me fazia rir e distrair-me quando estava nos dias "não para o mundo".
Tenho algumas histórias que poderia contar, sobre alguns momentos que partilhei com ele, mas acho que não é relevante, pelo menos por agora, porque sinceramente há uma parte de mim que diz que eu não devo dar importância, contudo o outro lado, sem querer admitir que se preocupa, dá relevância e até perde alguns minutos a pensar em alguns pormenores.
A verdade, é que eu sei que esta jornada não faz parte do meu caminho, mas também sei que os meus pés querem fazer este desvio, para poderem sentir a areia molhada de mais uma maré. No entanto, o meu coração diz que não vale a pena, não por ele não valer a pena, mas sim porque na jornada da vida dele eu não estou incluída para ser mais do que uma simples amiga. Uma amiga com quem ele até se pode divertir, com quem desabafa sobre a tal rapariga que o pode fazer o homem mais feliz do mundo, mas que também tem a capacidade de o deixar na mó de baixo, eles (os homens) definem como sendo "a tal". E eu, não sou "a tal" para ele. Mas se neste preciso momento me perguntassem o que sinto por ele, eu responderia "não sei, não sei mesmo". É tudo muito confuso, porque eu acho que deixei de ter a capacidade de perceber os sinais deles (se é que algum dia compreendi), por isso é que prefiro não fazer um desvio no meu caminho, até porque a liberdade que tenho neste momento está a saber-me muito bem. Sim, de vez em quando, bate a saudade de receber um mensagem carinhosa quando acordo; de receber mimos; de poder ver o pôr-de-sol com ele; de tanta coisa... mas não é suposto, todas as mulheres solteiras de vez em quando terem saudade?

Há um lado meu, que ele desconhece, mas que ao contrário dele... Eu já conheço esse lado dele.
Eu não me importo.

3 comentários:

  1. Essa liberdade que falas sabe e faz tão bem. Aproveita-a. Desfruta do sol, passeia muito, diverte-te. (complicado agora, eu sei :\)
    Sabes que o pôr de sol também se observa com um amigo, não sabes? :')
    Quanto à tua pergunta, por mais que digam que não (mulheres solteiras) a saudade é uma constante, mas essa mesma saudade não pode ser desculpa para um passo mal medido.
    (essa frase a negrito é para o convenceres a ele ou a ti própria?)
    Beijinho na bochecha*

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  2. Gosto da tua sinceridade :')

    Quanto ao meu post, enfim! Concordo contigo mas sabes que hoje em dia o termo "despachar um paciente porque esta ala está sobrelotada" ou "existem outros tantos na fila" parece que está na moda, e a preocupação que falas passa ao lado. É triste dizer isto mas é a mais pura das verdades.
    Beijinho*

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  3. desgostos amorosos parece-me.. faz parte da jornada passar por vários e se te sentes pronta para seguir em frente go ahead ! ;)

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